Não tive medo de deixar minha janela aberta e dormir. Senti a brisa noturna cortando o resto do meu dia, tive calor e lembrei de pensar em músicas, nos trechos que mais escutei nos últimos segundos. Não tive medo de contar os compassos, nem de deixar a pele fria, a alma muda, a lágrima no sorriso. Nunca vou escrever uma poesia, queimei os dedos por distração e fome. Esqueci um pouco de tudo e de tudo um pouco escorreu pela janela. E eu fiquei olhando. Pedacinhos de sonho caindo...
4 comentários:
depois da tempestade vem a calmaria e com ela a doce inspiração dessa menina. Isso é pura poesia e belíssima, por sinal.
bjos.
Nunca vou escrever uma poesia
Sempre sai poesia por aqui :)
Realmente, isso é poesia pura.
incrivel como as palavras brincam com vc e como vc brinca com elas.
nao vejo vc sem elas!
elas te exprimem muito bem!
Postar um comentário