terça-feira, 14 de abril de 2009

VENTANA

Não tive medo de deixar minha janela aberta e dormir. Senti a brisa noturna cortando o resto do meu dia, tive calor e lembrei de pensar em músicas, nos trechos que mais escutei nos últimos segundos. Não tive medo de contar os compassos, nem de deixar a pele fria, a alma muda, a lágrima no sorriso. Nunca vou escrever uma poesia, queimei os dedos por distração e fome. Esqueci um pouco de tudo e de tudo um pouco escorreu pela janela. E eu fiquei olhando. Pedacinhos de sonho caindo...

4 comentários:

José Feitosa (Zé da Feira) disse...

depois da tempestade vem a calmaria e com ela a doce inspiração dessa menina. Isso é pura poesia e belíssima, por sinal.

bjos.

Estêvão dos Anjos disse...

Nunca vou escrever uma poesia

Sempre sai poesia por aqui :)

Rivison disse...

Realmente, isso é poesia pura.

Sil Leite disse...

incrivel como as palavras brincam com vc e como vc brinca com elas.

nao vejo vc sem elas!
elas te exprimem muito bem!